Fácil, extremamente fácil.

Lendo o texto que coloquei no post anterior fica uma lição de que as coisas do amor são assim mesmo, e que tudo é mais fácil e compreensível quando você tem a mente aberta para tratar tudo com muita simplicidade, digo,  superficialidade. O texto é ótimo, ne não fosse não teria postado, e é real, pois relata exatamente coisas no nosso cotidiano de relacionamentos, mas os contextos, as entregas, o sofrimento, isso tudo fica nas entrelinhas para tratarmos da nossa maneira, do nosso jeito.

Fernando Pessoa já dizia que "navegar é preciso, viver não é preciso", navegar no sentido matemático é uma ciência exata, e viver.. bem, viver não é preciso. E não existem fórmulas matemáticas que garantam uma receita infalível para os seus relacionamentos. Como começar, como continuar, como terminar, como amar e não sofrer, como se entregar e não viver. Por isso seja tão difícil colocar na prática o que ele coloca no texto.

A não ser que você seja movido a racionalidade e a frieza que vai aumentando na mesma proporção que seus relacionamentos não dão certo. Será isso a tão chamada "maturidade"? Se for, não quero pra mim. Eu quero me entregar, quero amar, quero fazer sorrir, quero dizer que te amo quantas vezes for preciso, quero ser feliz na tua felicidade, quero me realizar com as suas realizações.

Sou assim. Às vezes preferiria ser um pouco mais canalha, mas não consigo. Não consigo ser frio para adotar receitas e não consigo ser canalha pra machucar e ser machucado. Então prefiro sofrer. Será? Não eu não quero sofrer...eu quero me amar!