domingo, 6 de junho de 2010

Sentado À Beira Do Caminho

Eu não posso mais ficar aqui
A esperar!
Que um dia de repente
Você volte para mim...


Vejo caminhões
E carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira
De um caminho
Que não tem mais fim...


Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza
E a saudade de você
Ainda existe...


Esse sol que queima
No meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto
O seu olhar
Que eu trago na lembrança...


Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...


Vem a chuva, molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas
E os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto...


Olho prá mim mesmo e procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada...
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...


Carros, caminhões, poeira
Estrada, tudo, tudo, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu
Estou morrendo lentamente...
Só você não vê que eu
Não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira
Por você
Sentado à beira do caminho...
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...

4 comentários:

Don Mattos disse...

Porra, faz tempo que tu estás aí sentado.

Ninguem te ofereceu carona ainda?

Don Mattos disse...

Espere só mais um pouquinho, acabei de consultar os horários do ônibus aqui no site da emflotur, já, já passa um buzão, barreiros via avenida Mauro Ramos.

Daca disse...

Pede uma carona pro Décio

Tio Ronnie disse...

To esperando o metrô de superfície.